A história da
humanidade é marcada, desde os tempos medievais, por ser fundamentada na
economia capitalista, simbolizada pelo dinheiro. No início, o dinheiro era o
ouro. Depois vieram os bancos, que passaram a emitir o vale-ouro, ou o papel-moeda.
Para os clássicos,
a sociedade é composta por consumidores e empresários, que procuram a máxima
satisfação e o máximo lucro por meio de bens e serviços, considerados úteis,
satisfatórios e lucrativos. Ou seja, a economia é voltada para a produção e o
consumo de bens.
Na sociedade em que
vivemos, indivíduos são livres e podem escolher se querem trabalhar ou não,
como querem trabalhar, onde querem morar. Esse modelo de sociedade só é
possível se existir o dinheiro. Cada indivíduo vende o seu trabalho e gasta os
rendimentos como quiser. O dinheiro é, portanto, responsável por transformar
todas as coisas em quantidades.
Logo, o sistema
funciona com as empresas querendo aumentar seus lucros, ganhar mais dinheiro, o
que é feito com o aumento de suas receitas. Para isso, precisam vender mais.
Introduzindo os conceitos de Business do Business (B2B) e Business to Consumer
(B2C), podemos exemplificar uma situação muito frequente. Por exemplo as
fábricas de alimentos. Estas fazem seus produtos e vendem para lojas e
supermercados, que é uma relação B2B. O consumidor final é alcançado quando
este vai até o supermercado realizar a compra do alimento, numa relação B2C. De
uma maneira geral, para que as vendas aumentem, é necessário que haja grande
interesse dos consumidores finais, dessa forma, as lojas fazem as famosas
promoções, ofertas e liquidações, para impactar toda a “cadeia produtiva”.
Com isso, se o
indivíduo não tomar cuidado, ele acaba caindo em tentação e gastando até mais
do que tem. Um filme que expressa muito bem isso é “Os Delírios e Consumo de
Becky Bloom”. Frente a diversos cartões de crédito e inúmeras liquidações,
Becky acaba gastando mais do que tem, e, procurando novo emprego, acaba sendo contratada
para trabalhar justamente para uma revista de finanças. Para que não acabemos
igual a Becky, é importante se conscientizar e realizar algumas medidas:
1) Antes de mais nada, ter controle sobre as
finanças. Saber o quanto tem de saldo, contas a pagar, dívidas, empréstimos.
Existem diversas formas de controlar as finanças, o ideal é que a pessoa
escolha a que mais se adapte e que seja prática. Pode ser um caderninho, uma
planilha ou até aplicativos, como o Guia Bolso.
2) Projetar os gastos e as receitas futuras, para
não ter nenhuma surpresa.
3) Realizar um planejamento financeiro e
estabelecer metas. Não sair gastando de cara é fundamental. Uma boa estratégia
deve ser tratada, dando prioridade inicial para as coisas mais importantes e os
custos estratégicos.
4) Cortar gastos desnecessários e não comprar por
impulsos. Seguindo na linha o planejamento, também deve-se estabelecer alguns
limites para gastos como lazer ou compras desnecessárias, para que não sejam
extrapolados. Sempre pensar duas vezes antes de realizar a compra, verificando
se esta é realmente necessárias naquele momento.
5) Guardar parte das rendas para investimentos,
para que o dinheiro também passe a ter um retorno.
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