quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O que fazer para continuar com os mesmos hábitos e gastar menos?

                A história da humanidade é marcada, desde os tempos medievais, por ser fundamentada na economia capitalista, simbolizada pelo dinheiro. No início, o dinheiro era o ouro. Depois vieram os bancos, que passaram a emitir o vale-ouro, ou o papel-moeda.
                Para os clássicos, a sociedade é composta por consumidores e empresários, que procuram a máxima satisfação e o máximo lucro por meio de bens e serviços, considerados úteis, satisfatórios e lucrativos. Ou seja, a economia é voltada para a produção e o consumo de bens.
                Na sociedade em que vivemos, indivíduos são livres e podem escolher se querem trabalhar ou não, como querem trabalhar, onde querem morar. Esse modelo de sociedade só é possível se existir o dinheiro. Cada indivíduo vende o seu trabalho e gasta os rendimentos como quiser. O dinheiro é, portanto, responsável por transformar todas as coisas em quantidades.
                Logo, o sistema funciona com as empresas querendo aumentar seus lucros, ganhar mais dinheiro, o que é feito com o aumento de suas receitas. Para isso, precisam vender mais. Introduzindo os conceitos de Business do Business (B2B) e Business to Consumer (B2C), podemos exemplificar uma situação muito frequente. Por exemplo as fábricas de alimentos. Estas fazem seus produtos e vendem para lojas e supermercados, que é uma relação B2B. O consumidor final é alcançado quando este vai até o supermercado realizar a compra do alimento, numa relação B2C. De uma maneira geral, para que as vendas aumentem, é necessário que haja grande interesse dos consumidores finais, dessa forma, as lojas fazem as famosas promoções, ofertas e liquidações, para impactar toda a “cadeia produtiva”.



                Com isso, se o indivíduo não tomar cuidado, ele acaba caindo em tentação e gastando até mais do que tem. Um filme que expressa muito bem isso é “Os Delírios e Consumo de Becky Bloom”. Frente a diversos cartões de crédito e inúmeras liquidações, Becky acaba gastando mais do que tem, e, procurando novo emprego, acaba sendo contratada para trabalhar justamente para uma revista de finanças. Para que não acabemos igual a Becky, é importante se conscientizar e realizar algumas medidas:

   1)     Antes de mais nada, ter controle sobre as finanças. Saber o quanto tem de saldo, contas a pagar, dívidas, empréstimos. Existem diversas formas de controlar as finanças, o ideal é que a pessoa escolha a que mais se adapte e que seja prática. Pode ser um caderninho, uma planilha ou até aplicativos, como o Guia Bolso.

      2)      Projetar os gastos e as receitas futuras, para não ter nenhuma surpresa.

    3)  Realizar um planejamento financeiro e estabelecer metas. Não sair gastando de cara é fundamental. Uma boa estratégia deve ser tratada, dando prioridade inicial para as coisas mais importantes e os custos estratégicos.

    4)     Cortar gastos desnecessários e não comprar por impulsos. Seguindo na linha o planejamento, também deve-se estabelecer alguns limites para gastos como lazer ou compras desnecessárias, para que não sejam extrapolados. Sempre pensar duas vezes antes de realizar a compra, verificando se esta é realmente necessárias naquele momento.
   

      5)     Guardar parte das rendas para investimentos, para que o dinheiro também passe a ter um retorno. 

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