segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Viajar para os EUA já virou uma realidade?

Segundo levantamentos, o número de brasileiros que foram para os EUA fazer turismo quase quadruplicou entre 2004 e 2011. O país também é o destino favorito dos brasileiros, com destaques para as cidades de Orlando, Miami e Nova York. Para se ter uma noção, os números em 2012 já eram bem expressivos. De cada 13 estrangeiros em Manhattan, um era brasileiro. Estes desembolsaram US$ 1,9 bilhão (equivalente a R$ 3,6 bilhões na época). Esse número colocou o Brasil, na época, como o terceiro país com maior movimentação financeira referente à turismo nos EUA.
Segundo levantamento, 95% dos brasileiros que visitam os EUA fazem compras, em razão dos preços atrativos. 
A figura abaixo mostra o cenário de turistas brasileiros há alguns anos atrás.


Porém, nos últimos anos o Brasil vem passando por uma crise que também afetou o turismo. Nos anos de 2015 e 2016 o dólar atingiu as maiores altas da história, conforme podemos ver no gráfico abaixo:


Isso resultou numa redução do turismo internacional. Porém, ainda assim, os números mostram que os EUA ainda é um destino muito favorito dos brasileiros. Por isso, o que antes era um sonho, agora já é uma realidade.
Os primeiros passos para fazer uma viagem é planejar-se. O tempo deve ser um aliado, pois o quanto antes, as chances de conseguir melhores preços de hotéis e passagens aéreas são maiores. A comparação e verificação do custo benefício deve ser um fator relevante.
Uma forma de "economia" para quem vai para os EUA é em relação as compras. Passar um período evitando comprar algumas coisas no Brasil como roupas, equipamentos esportivos, eletrônicos e produtos de saúde e beleza. Estes costumam ter um preço bem mais atraente na terra do Tio Sam. Veja a tabela abaixo, com base em alguns preços de sites brasileiros e norte americanos, e também de lojas físicas dos dois lugares:

O valor do dólar considerado foi de R$ 3,20, e incidência de impostos de 6,5% sobre os preços nos EUA. Lá os produtos têm a incidência do imposto no caixa, variando de estado para estado. Em média, os preços dos mesmos produtos nos EUA estão 47% mais baratos que no Brasil, mesmo com o dólar ainda estando acima dos R$ 3,00. Portanto, segurar as compras no Brasil e deixar para comprar lá fora acaba sendo uma boa forma de economizar.
Uma outra ação que é importante para quem vai viajar ao exterior é ir comprando dólares aos poucos. Essa medida é importante pois o dólar varia de acordo com a economia, podendo ter altas e baixas. Deve-se evitar ao máximo usar o cartão de crédito lá fora, pois sobre todas as compras há a incidência do Imposto sobre Operação de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF). A compra da moeda nas casas de câmbio têm imposto de 1,1%, enquanto as compras no cartão de crédito têm 6,38% de IOF.
Outro ponto que pode ajudar na programação é utilizar aplicativos de viagens como o Trip Advisor e o Foursquare. Eles possuem a lista de restaurantes, bares, hotéis e atrações dos locais, que podem ser categorizadas por preços e localização. Assim, ver a classificação de preço dos restaurantes pode prevenir aquele susto na hora de receber a conta.
Nos EUA também é muito comum os cupons de descontos. Tanto em hotéis e supermercados, quanto nas notas fiscais das compras, são oferecidas formas de salvar dinheiro nas próximas compras.
Ou seja, uma viagem, seja ela internacional ou não, necessita de planejamento para que o que era pra ser algo de lazer acabe virando uma dor de cabeça.




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