quarta-feira, 29 de março de 2017

Sorteio: Como chegar ao Sim com você mesmo

A GFC - Gestão Financeira Criativa está realizando mais um sorteio. Desta vez será o livro "Como chegar ao SIM com você mesmo", de William Ury, coautor do best seller "Como chegar ao sim" e cofundador do Programa de Negociação de Harvard. Trata-se de um dos mais renomados especialistas em negociação e mediação, a nível global. Ury é consultor em negociação e mediador dos mais variados conflitos há mais de 35 anos. É cofundador também da ONG Rede de Negociação Internacional, que busca acabar com guerras civis ao redor do mundo.



O livro "Como chegar ao sim" é um dos livros sobre negociação mais bem vendidos do mundo, com produção de 12 milhões de cópias em inglês e traduzido para 34 línguas. 

No livro "Como chegar ao Sim com você mesmo", Ury utiliza sua experiência profissional e pessoal para apresentar um método prático para ajudar as pessoas a chegar ao sim primeiro com elas mesmas, o que acaba melhorando a capacidade de chegar ao sim com os outros também. Ele conta como foi atuar na negociação entre o empresário Abilio Diniz e o holding que controlava o Grupo Pão de Açúcar, influenciar o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez na grave crise política com a oposição e negociar um acordo de paz entre líderes guerrilheiros e o governante de um país assolado pela morte de milhares de inocentes. 


O livro foi lançado em 08 de Maio de 2015. Em junho, já ocupava o 5º lugar do ranking de livros mais vendidos de negócios no Brasil, da Publishnews. No ranking anual de 2015, o livro ficou em 11º dos livros de Negócios, com 13.415 cópias vendidas. Na rede social de Leitores, Skoob, o livro já foi lido por 108 usuários e está na lista de desejo de 220. A classificação do livro está em 4.0.

Para participar do sorteio, acesse este link. Ele será realizado no dia 01 de Maio.

Boa sorte!

Vamos falar um pouco sobre juros?

Em qualquer assunto relacionado ao dinheiro, o conceito de juros acaba vindo junto. Seja em investimentos, no parcelamento de um compra ou no pagamento de uma multa. De maneira geral, podemos entender os juros como o "prêmio" que é pago a quem está cedendo o dinheiro. Juros é o custo do crédito.

Este valor é normalmente expresso como uma porcentagem, a famosa taxa de juros. Essa taxa de juros pode variar por conta de fatores como valor emprestado, tempo de empréstimo e a capacidade financeira do tomador. Logo, podemos dizer que de forma geral, quanto mais longo o prazo da dívida e mais arriscado, maior será a taxa de juros.

A relação entre as taxas de juros e o período de vencimento da dívida é denominada estrutura de prazo da taxa de juros. Ela é ilustrada por uma curva de retornos, a qual relaciona o rendimento dos instrumentos da dívida (percentual) com diferentes prazos de vencimento. A figura abaixo mostra um exemplo da curva de retorno, para os juros privados.


É importante ressaltar que nem sempre a relação é diretamente proporcional entre o tempo e as taxas de juros. As vezes pode ocorrer o oposto.

A taxa de juros é fundamental na economia. A tendência da maior parte das pessoas é do consumo imediato ao invés do consumo futuro. A taxa de juros é um incentivo para postergar esse gasto. Da mesma forma, a fim de atrair investidores a emprestar dinheiro por um tempo mais longo, são oferecidos títulos que pagam taxas mais altas (além disso, o risco também é maior). A estrutura padrão da Renda Fixa funciona a partir desse princípio. Nessa modalidade, a maioria dos títulos, como CDBs, LCIs e LCAs, Tesouro Direto e Debêntures nada mais são que bancos e empresas buscando dinheiro para empréstimos. Logo, o "prêmio" que se paga para quem investiu é justamente a correção do valor com a taxa de juros. É justamente por isso que dizemos que estes investimentos são, de modo geral, seguros, já que têm esse fator de correção do dinheiro. O maior risco é o risco de crédito, ou seja, um possível calote de quem está pegando emprestado.

Fatores adicionais que podem afetar a taxa de juros são a liquidez ou negociabilidade do empréstimo. Ou seja, quanto tempo é necessário para que o investimento seja transformado em dinheiro. Logo, os títulos de dívida que são vendidos mais facilmente costumam ter taxa de juros menor que aqueles que têm pouca liquidez, por conta da relação inversa entre risco e retorno.

A expectativa de inflação também acaba afetando a taxa de juros. Com o aumento da inflação, os preços sobem, logo os pagamentos de juros que uma pessoa recebe acaba tendo menor poder de compra. Logo, antecipando-se a inflação, já estima-se os juros necessários para compensar essa perda de poder de compra.

No Brasil, a taxa Selic é a taxa de juros equivalente à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais. Hoje a taxa está em 12,25% a.a, de acordo com o Banco Central. O gráfico abaixo mostra a evolução mensal da Selic de 1996 até o presente momento.

Podemos ter dois valores para as taxas de juros: nominal e real. A taxa nominal de juros desconsidera efeitos da inflação, enquanto o Juro real já tem a inflação descontada.

Na economia mundial, a comparação das taxas de juros entre os países é feito também pelos juros reais dos países. 

A Infinity Asset Management e a MoneYou divulga mensalmente o Ranking Mundial de Juros Reais, que é um comparativo entre as taxas praticadas por 40 países. A figura abaixo mostra o Ranking, no qual, novamente, o Brasil manteve a primeira colocação como melhor pagador de juros


Portanto, existem os dois lados da moeda nos juros: o de quem empresta e o de quem pega emprestado. Recomenda-se sempre estar atento às taxas de juros. Para quem empresta, buscar pelos investimentos que pagam maior taxa de juros. Já para quem toma emprestado, buscar empréstimo com taxas de juros que não pesem tanto.

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Referências:

quarta-feira, 22 de março de 2017

1a Semana dos Novos Empreendedores

A 1ª Semana dos Novos Empreendedores, realizada pela Apoio Empresário, é destinada àqueles que precisam de ajuda para começar o próprio negócio. São 18 especialistas de diferentes áreas, abordando assuntos como Abertura de Empresas, vendas e comercial, mídias sociais, como escolher o produto para vender e administração financeira. Serão ao todo 7 dias, com início no dia 28 de Março, às 11 horas. O conteúdo é online.



A GFC - Gestão Financeira Criativa terá participação no dia 02 de Abril, às 15:00. O tema será "Administração Financeira". A página da GFC pode ser acessada neste link.



Para se inscrever no evento, basta acessar este link.



Por R$ 347,90 é possível ter acesso ilimitado a todos os conteúdos do evento e ainda ganhar um bônus exclusivo. As vagas são limitadas. Acesse clicando no banner abaixo:


terça-feira, 14 de março de 2017

Ovos de Páscoa e seus altos preços

Desde o final do carnaval já vemos por vários supermercados os tradicionais ovos de Páscoa. São diversos tipos, cores e tamanhos, de várias marcas. Os preços também possuem uma ampla variedade. Ao consultarmos o site das Americanas, temos a seguinte relação de ovos, por preços e marcas:

Os ovos mais baratos costumam ser aqueles mais simples, sem brinquedos ou recheios especiais. Já os mais caros apresentam esses "diferenciais", além de serem maiores.

A partir desses dados, podemos chegar num preço médio para cada 1g de chocolate: R$ 0,25.

Agora comparando com chocolates que são vendidos no ano todo (sem essa exclusividade da sazonalidade dos ovos de Páscoa) como caixas de bombons e barras, temos a seguinte faixa de preços


Neste caso, o preço médio para cada 1g de chocolate foi de R$ 0,08, cerca de 32% menor que um 1g de ovos de Páscoa. Comparando-se, por exemplo, o caso da Ferrero, com pouco mais de R$ 80 pode-se comprar 1 ovos de Páscoa de 360 g, por R$ 20 a mais, comprar um pacote de bombons num total de 1 kg. Para comprar os mesmo 1 kg em ovos de Páscoa, seria necessário desembolsar cerca de R$ 240, mais de duas vezes o valor dos bombons.

Um dos grandes motivos por isso ocorrer está relacionado a um conceito da Economia. Trata-se da elasticidade preço-demanda. Este conceito pode ser entendido como a variação na quantidade demandada de um produto em relação a uma variação percentual no preço. Ou seja, elevando-se o preço, cai o consumo do produto. Assim a relação da queda da demanda pelo aumento do preço resulta no valor da elasticidade. Quando este número é grande, pode-se dizer que a quantidade demandada é muito afetada por variações no preço (consumidores são muito sensíveis a mudança nos preços). Já para números pequenos, ocorre o inverso, ou seja, os consumidores são poucos sensíveis. 

O valor da elasticidade também é importante para o cálculo do preço. Este é função do custo marginal de produção e da elasticidade. 

Especificamente no caso dos ovos, como é valor é alto, pode-se dizer que há insensibilidade das pessoas em relação ao preço. Isso se dá muito em função de fatores socioculturais, mantendo-se uma tradição. Assim tem-se uma alta demanda e pouca elástica. 

Isso fica muito claro quando comparamos com outros países que não tem essa tradição brasileira. Ano passado a Gazeta fez uma reportagem mostrando que em alguns países o mesmo ovo de Páscoa chegava a ser vendido por um preço quatro vezes menor que no Brasil. No caso, um ovo Serenata, de 215 g, da Garoto (ou seja, produzido aqui), foi visto sendo vendido por US$ 1,99 (R$ 8 na época), enquanto no Brasil o Serenata de 220 gramas era vendido por R$ 33,98. Claro que além do fator de elasticidade, ainda temos uma alta carga tributária aqui (imposto em 2016 sobre os ovos era de 38,6%).

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em 2017 os preços dos ovos estão, em média, 3,4% mais caros que 2016. Além disso, 39,4% dos empresários acreditam que os resultados desse ano serão inferiores aos do ano passado. 12,1% acreditam num cenário melhor, e o restante acredita que ficará no mesmo patamar. As encomendas estão mais focadas em caixas de bombons, barras de chocolate e similares, e tiverem diminuição nos ovos em geral, já prevendo um cenário mais pessimista.

Há também uma grande variação dos preços dos ovos nas diferentes lojas. Por isso, é muito importante comparar preços antes de fazer a compra final. Deixar para comprar em cima da hora também pode acarretar em preços mais elevados. Aproveitar ofertas ou deixar até para comprar nas liquidações depois da Páscoa são algumas medidas que podem trazer menores gastos. Evitar o parcelamento do valor dos ovos nos casos em que é cobrado juros também é fundamental.

Num cenário de crise econômica, desempregos, instabilidades e incertezas, abrir mão de ovos de Páscoa a preços mais elevados acaba sendo uma medida necessária. Não deve-se deixar de comemorar a Páscoa, mas procurar outras alternativas, como por exemplo, ovos artesanais, ou até mesmo fazê-los em casa, podem resultar numa boa economia. Em alguns casos, o hábito de começar a fazer em casa pode até virar uma nova fonte de renda (existem até cursos que ensinam a fazer os tradicionais ovos).


segunda-feira, 13 de março de 2017

Série "Redução de Gastos": Refeições

Boa parte do nosso orçamento acaba indo para a categoria Alimentação. Porém, trata-se de uma das atividades essenciais da nossa vida, sem nos alimentarmos não sobrevivemos. Muita gente, por conta do serviço, acaba tendo que almoçar fora de casa durante a semana, o que pode gerar um custo elevado. Porém, também é possível fazer algumas economias nessa categoria.

A Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador, a ASSET, em conjunto com o instituto de pesquisas Datafolha divulgou a pesquisa do Preço Médio da Refeição. O objetivo desta é levantar o preço médio por refeição (prato + bebida + sobremesa + café) pago pelo trabalhador no almoço, de segunda-feira à sexta-feira, em estabelecimentos que aceitam voucher refeição em sistemas comercial, autosserviço, executivo e à la carte.

A pesquisa foi feita com 4.574 entrevistados e foram obtidos 5.545 preços, em 51 municípios distribuídos pelas 5 regiões brasileiras, em novembro de 2016. O preço médio da refeição foi feito através da soma da média geral dos preços de prato (unidade ou 500g), média geral dos preços de bebida (refrigerante lata, garrafa de água ou suco de 300mL), média geral dos preços de sobremesa (unidade ou 200g) e média geral dos preços de café (expresso).

Em relação ao tipo de serviço utilizado, tem-se: 58% em Autosserviço (self-service), 34% em Comercial, 6% em À la carte e 2% em Executivo. 

O gráfico abaixo mostra que o preço médio da refeição completa vêm aumentando ano a ano em todos os sistemas:


A tabela abaixo mostra o preço médio por sistema de refeição para cada região. As regiões com preços mais caros, inclusive sobre a média nacional, são Sul e Sudeste.


O resultado final da pesquisa, do preço médio de uma refeição completa no Brasil em 2017 é de R$ 32,94. Considerando um trabalhador que não recebe voucher refeição e ganha até 1 salário mínimo, o valor gasto com refeição chega a 82% do salário. Conforme o salário aumenta essa proporção diminui. Porém, ainda assim, um trabalhador que ganha até 5 salários mínimos tem sua renda comprometida em 17% com sua alimentação nos horários de trabalho. 

Portanto, é de fundamental importância ter um controle sobre os gastos com alimentação. Também deve-se verificar, com o Sindicato ao qual está inserido, se há obrigações da empresa ter de fornecer benefícios de alimentação. 

Existem alguns aplicativos que comparam preço e qualidade dos restaurantes. Além do Google e do Facebook, que já mostram a avaliação dos usuários, o Foursquare e o TripAdvisor, que são muito usados para viagens, dão uma noção de preço do restaurante, de acordo com uma escala ($ = mais barato e $$$$ = mais caro). Há filtros que permitem procurar os restaurantes por proximidade, preço, avaliação, ofertas disponíveis, etc.


Muitas vezes, para quem tem essa possibilidade, levar comida de casa ou comprar marmitex acabam gerando uma boa economia.

Além disso, algumas medidas em casa também podem reduzir gastos desnecessários. Congelar alimentos, organizar os suprimentos por data de validade, não comprar sem necessidade (fazer lista de compras), reaproveitamento, verificar preços em diferentes lugares (supermercados, feiras, açougues, atacados), procurar cupons são possíveis hábitos para melhorar as finanças.

A reportagem abaixo, do G1, sobre compras em atacados foi feita em 2015, quando estávamos no ápice da crise. Porém o hábito continua valendo.


Em relação aos cupons de desconto, o Cuponeria, site de cupons para diversos tipos de produtos e serviços, tem uma categoria exclusiva para supermercados. Vale a pena sempre dar uma olhada na hora de ir fazer as compras. O Cuponeria também tem uma série de cupons de descontos para restaurantes.


Olhar sites de compras coletivas, como o Peixe Urbano e o Groupon também pode acabar proporcionando descontos interessantes.


Mais uma vez, nossa dica fica em não sair comprando por impulso, planejar-se financeiramente e sempre comparar e buscar possibilidades de descontos.


sexta-feira, 10 de março de 2017

Como escolher o melhor seguro para seu carro

Assim como já vimos nas categorias de telefonia móvel e TV por assinatura, na categoria de seguros de automóveis também existem diversas empresas oferecendo diferentes produtos. Por isso, é mais uma categoria que exige nossa atenção na hora da escolha, pensando sempre no melhor custo-benefício e evitando cair nas famosas "armadilhas".

No Brasil, conforme levantado pelo site Tudo Sobre Seguros, existem dois grupos de seguros: o seguro obrigatório (DPVAT - Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) e os seguros facultativos.

O DPVAT existe desde 1974. Trata-se de um seguro de caráter social que indeniza vítimas de acidentes de trânsito, sem apuração de culpa, seja motorista, passageiro ou pedestre. A cobertura se dá para morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e hospitalares. A administração do seguro é feito pela Seguradora Líder - DPVAT. Os recursos deste seguro são financiados pelos proprietários de veículos, por meio de pagamento anual, com valor agregado ao IPVA. O preço varia de acordo com o tipo de veículo, conforme tabela:


Os seguros facultativos de automóveis garantem indenização por danos acidentais causados ao veículo, ou por roubo ou furto; ressarcimento de danos causados pelo veículo a terceiros; indenização aos passageiros acidentados do veículo; assistência ao veículo e seus ocupantes, em caso de acidente ou pane. 

A contratação do seguro é feito por meio de uma proposta, que gera uma apólice (contrato entre a seguradora e o segurado). Como o seguro é facultativo, ele não precisa ser adquirido, porém, andar num carro sem seguro é pôr em risco um patrimônio de alto valor. 

Porém, não é tão simples escolher um seguro. Primeiramente deve-se atentar a todas as regras, coberturas e exclusões. 

O valor de franquia é o valor de coparticipação que o segurado terá de pagar no valor do orçamento de reparos no veículo. Este valor está presente na proposta e na apólice.

Em relação às indenizações, para danos ao veículo existe a de perda parcial (avarias que podem ser consertadas por um valor abaixo de 75% do valor do carro) e a integral. 

No caso de roubo ou furto do veículo, o segurado recebe da seguradora valor de mercado do carro, calculado de acordo com a modalidade contratada. 

Para acessórios, equipamentos e cobertura para acidentes pessoais de passageiros, deve ser solicitada uma cobertura adicional.

O prêmio é o valor que paga-se para ter direito ao seguro. Quanto maior o risco maior o prêmio. O risco é calculado com base em dados estatísticos gerais, além de informações específicas de cada cliente, como por exemplo histórico. São fatores que afetam o valor do seguro: marca (marcas mais visadas e de manutenção mais cara pagam mais caro), ano de fabricação (veículos mais novos pagam mais caro), garagem (veículos guardados têm seguro mais barato), região, motorista (sexo, idade e histórico), coberturas e franquia (quanto menor a franquia maior o preço).

Existem ainda os bônus, benefícios oferecidos aos segurados em função do número de anos de contratação do seguro e da quantidade de sinistros.

Existem mais de cem companhias seguradoras no Brasil. Para escolher uma boa, deve-se levar não só em comparação o preço, como também a tradição do corretor de seguros e da seguradora. No site da Superintendência de Seguros Privados, a SUSEP, é possível encontrar a relação de seguradoras autorizadas e informações sobre o corretor.

Novamente, olhar sites como o Reclame Aqui e o Procon também é fundamental para ver a qualidade de serviço e atendimento da seguradora. Comparar mais de uma seguradora, considerando todos esses fatores e o preço facilitam a escolha. Em relação aos preços, o site Compara Online levanta os valores de diversas seguradoras a partir dos dados preenchidos pelo usuário (modelo do veículo, ano, onde fica estacionado, etc).


Claro que o segura já dá algumas garantias, mas tomar alguns cuidados com o automóvel é sempre importante. Por exemplo não deixar objetos de valor à vista, evitar estacionar em lugares suspeitos, ter um sistema de alarme e travas elétricas, ficar de olho na lista dos veículos mais roubados são alguns exemplos. Ou seja, gastar um pequeno valor em medias preventivas é melhor do que "jogar com a sorte" e acabar tendo um grande prejuízo.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Bitcoin - O Dinheiro Digital

Na semana passada o índice de preços CoinDesk trouxe um acontecimento inédito. As bitcoins, conhecidas como o "ouro digital", passou pela primeira vez a valer mais que o ouro. No dia 02 de março a moeda digital atingiu o patamar de US$ 1.251,32, enquanto o ouro estava cotado a US$ 1.233.

O dinheiro que temos hoje necessita de uma série de medidas para manutenção da estabilidade do valor da moeda, exigindo sacrifícios que podem acabar resultando em economias desestabilizadas.
Em quase todas as áreas a tecnologia vem tendo um crescimento muito notável, e, o dinheiro pode estar começando a ter esse processo.

Bitcoin é uma forma de dinheiro, com a diferença de ser digital e não ser emitido por nenhum governo.



As bitcoins foram apresentadas em 2008 por programadores japoneses e foram lançadas em 2009. A moeda é criada por um algoritmo com capacidade e processamento muito grande, de forma que poucos participantes da rede possam criá-la ou garimpá-la. O algoritmo garante que o total de moeda garimpado não ultrapasse 21 milhões de bitcoins, um número fixo. A justificativa pra isso é que garante-se a estabilidade do valor da moeda, de acordo com a teoria quantitativa da moeda. Porém os resultados não têm sido bem esses, conforme oscilação da moeda vista no gráfico abaixo, da CoinDesk:



A moeda é impessoal como o dinheiro, e já é aceita em lojas e sites. O site NegocieCoins têm a lista com os estabelecimentos. Grandes marcas de serviços de informática como Dell e Microsoft já aceitam pagamentos com a moeda eletrônica. O site Coin Map mostra em âmbito global os estabelecimentos que aceitam a moeda digital.


Ainda há muita incerteza sobre a moeda digital. Algumas regulamentações já estão até sendo criadas. Os criadores defendem a moeda por ela ser "livre" dos governos, dos bancos centrais, de impostos e de regulamentações. 

Conforme João Sayad escreve no livro "Dinheiro, Dinheiro", "O bitcoin releva enfaticamente o caráter simbólico do dinheiro. É apenas um conjunto de dígitos zero e um que pode ser trocado por coisas reais que exigem sacrifício humano ou trazem satisfação ao consumidor, como as coisas que são vendidas pela internet."

A compra e venda de bitcoins pode ser feita por meio do Mercado Bitcoin. Para isso, é necessário fazer um cadastro, realizar um depósito em reais na conta e comprar a quantidade de bitcoins desejada. As taxas de negociação das moedas digitais são de 0,30% para ordem executada e 0,70% para executora. Para retirada, há também algumas taxas. Na hora do saque em dinheiro, há uma taxa de R$ 2,90 + 1,99%.

Com os dados do Mercado Bitcoin, hoje a unidade de Bitcoin pode ser comprada por R$ 3.600,00. Em fração, R$ 50 compram 0,014 Bitcoins. Nas últimas 24 horas foram negociados 441,79 bitcoins. A empresa já tem mais de 100.000 clientes.

Ainda não se pode dizer se vai dar um grande retorno, mas investir em bitcoins pode ser uma boa opção para os próximos tempos. A facilidade, anti-inflação, melhoria contínua diária, ganhos em curto prazo indicam que a aposta pode ser boa. Porém, conforme já foi dito, ainda há muitas incertezas, já que é um negócio totalmente inovador.

terça-feira, 7 de março de 2017

O PIB em 2016 e a crise

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, divulgou hoje pela manhã o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no último trimestre de 2016. No 4º Trimestre o PIB caiu -0,9% em relação ao trimestre anterior, resultado numa queda acumulada de 3,6% em 2016, queda ligeiramente menor que a ocorrida em 2015, que foi de 3,8%. É o quarto recuo trimestral seguido. Os recuos foram em todos os setores: agropecuária (-6,6%), indústria (-3,7%) e serviço (-2,7%). A queda dos três setores no mesmo ano não acontecia desde 1996. Os únicos subsetores que não tiveram queda foi o de energia, atividades imobiliárias, O PIB per capita teve queda de 4,4%. Por conta da recessão, as despesas das famílias tiveram queda de 4,2%.


Olhando o cenário de crise, ao analisarmos o biênio 2015-2016, de acordo com a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, pode-se considerar que esta é a pior recessão da história do Brasil, umas vez que até 1948 não havia medições do IBGE para a variação da atividade na economia. A queda acumulado do PIB nesses dois últimos anos foi de 7,2%.

Outro número que chama atenção é a nova queda da taxa de investimento. É o menor nível desde 1995 no 4º trimestre. Os investimentos caíram para 15,6% do PIB, frente a 16,5% no trimestre anterior. A taxa de poupança também registrou o pior nível da série.

Comparando com a economia mundial, os resultados mostram que a situação do Brasil é crítica. Segundo a revista The Economist, nosso país foi o único a ter queda no PIB num ranking de 45 países.

Porém, apesar do cenário ainda negativo, economistas vêm que o Brasil voltou a colocar as coisas em ordem e já apontam que 2017 será um ano de leve melhora. O Risco Brasil, que é um indicador que tenta determinar o grau de instabilidade econômica do país já mostra esse cenário de melhora. São avaliados aspectos como déficit fiscal, turbulências políticas, crescimento da economia e relação entre arrecadação e a dívida. O risco é expresso em pontos básicos, ou seja, 100 unidades equivalem a uma sobretaxa de 1%. Ano passado, na época do Impeachment da presidente Dilma, o risco Brasil chegou a 2,5%. Hoje está em torno de 0,5%.

O crescimento do PIB deve voltar a acontecer neste trimestre. O ano de 2018 será ano de eleições, então oscilações e diferentes cenários podem ocorrer, porém, as maiores probabilidades são de que em 2020 recuperemos por total nossa economia, voltando ao cenário que estávamos antes da crise. Em relação ao dólar, as estimativas apontam que, neste ano, ele permaneça por volta dos R$ 3,20. Um dos grandes gargalos é relacionado ao elevado número de desempregados. Portanto, continuar evitando gastos desnecessários, pagar dívidas, poupar e investir na medida do possível devem continuar na rotina do brasileiro. 

segunda-feira, 6 de março de 2017

Série "Redução de Gastos": Plano de Celular

Dando sequência à série de dicas para reduzir alguns gastos, que, as vezes parecem ser pequenos e não fazer diferença, mas no acumulado, representam uma parcela considerável dos nossos gastos, neste post iremos falar dos planos de celular.
Segundo levantamento da Agência Nacional de Telecomunicações, a ANATEL, em janeiro de 2017 o Brasil possuía 243,4 milhões de linhas móveis em operação. Ou seja, há mais linhas do que pessoas. Para cada 100 habitantes existem 118,1 linhas. O levantamento também compara o número de linhas da modalidade pré-pago (67,29%) e pós-pago(32,71%):

Ou seja, a maioria da população ainda prefere o serviço pré-pago, ou seja, aquele que você compra os créditos antes de utilizar o serviço. Estes planos costumam oferecer um número elevado de SMSs e alguns oferecem minutos ou até gratuidade total para ligações de números da mesma operadora. Porém, o uso de dados móveis e ligações para outras operadoras acabam sendo cobrados. Cada vez que se usa, desconta-se dos créditos. Há algumas opções de pacotes para pré-pagos também. A tabela abaixo, com dados retirados a partir do site das principais operadoras do país, mostra alguns dos valores cobrados para a modalidade dos pré-pagos:

Já os planos pós-pagos são aqueles que paga-se um valor fixo, usualmente debitado de uma conta corrente ou um cartão de crédito por um pacote de serviços, como se fosse uma mensalidade. Estes planos costumam ser mais utilizados por pessoas que necessitem maior limite de dados móveis ou de ligações. Ou seja, quem utiliza bastante o celular. Além disso, na maioria dos planos é possível ter mais um uma linha por pacote, dividindo os limites. A tabela abaixo mostra alguns dos principais planos disponíveis:


Por fim, uma modalidade intermediária, que surgiu mais recentemente, são os planos do tipo controle. Neste caso, é como se os créditos fossem colocados no celular, porém, já sabendo quanto gastará-se no final do mês, e a o que se tem direito. Eles são uma boa alternativa na relação custo benefício hoje. Cabe ao usuário saber identificar o que precisará do serviço contratado. Há casos em que usa-se basicamente a internet, então pagar pelos minutos de ligações acaba sendo desnecessário. Os planos controles possibilitam adaptar-se melhor a isso. Estes planos também possibilitam contratar limites extras, no caso, por exemplo, de precisar mais dados móveis ou minutos em ligações. Segue tabela com os principais planos:

Um plano que vem tendo bastante destaque é o plano Vivo Easy. Nele, controla-se o uso dos serviços pelo celular. Por R$ 49,99 por mês, recebe-se 3 GB de internet, ligações ilimitadas para Vivo e SMS. Pelo aplicativo pode-se contratar outros serviços, como mais internet ou minutos de ligações, por períodos diferentes (7 dias, 20 dias, 30 dias). 

Um caso muito comum é de pessoas que ainda possuem o plano pré-pago, achando que é o que mais compensa. Porém, todo dia acabam usando um pouco de internet. Vamos supor que a pessoa pague R$0,99 por uso de dados móveis por dia, num limite de 30 MB. Usando 20 dias no mês, só com internet móvel, gastará-se R$ 19,80, para receber 600 MB. Com pouco mais de 30 minutos em ligações locais, o valor pago no mês já equivale-se ao de um plano controle, que terá limites bem maiores. Portanto, é importante sentar, ver o histórico de uso e o que se deseja ter de serviços, para encontrar o melhor custo benefício.

Assim como foi citado no post sobre TV por assinatura, o site Melhor Escolha também é uma boa ferramenta para escolher o melhor plano de celular. Ele mostra os planos disponíveis por região, com filtros de tipo de plano, operadora, franquia de internet, minutos locais, minutos DDD e serviços inclusos.

Algumas operadoras também possuem programas de pontuações que podem ser revertidas em descontos na troca de celulares. Cabe verificar se vale a pena ou não, comparando com os preços dos modelos oferecidos no mercado e as condições do contrato.

Os serviços de telefonia também têm um número elevado de reclamações no Brasil, refentes à qualidade do serviço. Por isso é sempre importante olhar também a reputação da empresa em sites como o Reclame Aqui.


domingo, 5 de março de 2017

Série "Redução de Gastos": TV por Assinatura

O blog já levantou alguns gastos que podem ser cortados do nosso dia-dia. Podemos destacar a anuidade de cartão de crédito e as tarifas bancárias.

Este post falará de uma categoria um pouco diferente, mais relacionado à área de entretenimento e lazer, que são as tvs por assinatura. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações, a ANATEL, em janeiro de 2017 foi registrada uma diminuição de 105 mil assinantes (-0,56%) em relação ao mês anterior. Em relação à janeiro de 2016, a queda foi de cerca de 1,91%, 364 mil assinantes. Em janeiro de 2017, o Brasil apresentava 18,6 milhões de assinantes, proporcionalmente, a cada 100 casas, 27,18 possuem assinatura de TV a cabo. 

Os principais grupos econômicos de TVs por assinaturas são: Telecom Americas (52,18%), SKY AT&T (27,94%), Telefônica (9,05%) e Oi (7,05%).

A tabela abaixo mostra a faixa de preços dos planos oferecidos por esses grupos econômicos:


Como pode-se ver, os preços dos pacotes variam de acordo com o número de canais. Os pacotes mais básicos são encontrados a partir de R$ 60 reais, e podem ir até pacotes completos na faixa dos R$ 200. 

Nos pacotes mais básicos, podemos dizer que em média, a partir dos canais oferecidos pelas diferentes empresas, a categoria dos canais tem a seguinte divisão: abertos e cortesia (22%), rádios e música (37%), notícias (2%), documentários (5%), Variedades (11%), Infantis (6%), esportes (7%), filmes e séries (11%). Ou seja, se formos considerar os canais abertos, cortesias e de rádios e músicas disponíveis a custo zero, o percentual destes acabam resultando num total de 59%. Número que chega assustar.



Novamente o consumidor se vê com uma série de empresas e opções disponíveis, necessitando reservar um tempo para escolher o que lhe apresentará o melhor custo benefício. Uma boa ferramenta para escolha do plano é o Melhor Escolha. Trata-se de um comparador, que a partir da região do consumidor, levantará somente os planos disponíveis, com imparcialidade nos resultados e também com um filtro para personalização. Segundo o site, isto pode gerar uma economia de 63%. O Melhor Escolha também faz comparação de planos de internet banda larga e telefone fixo e celular, além de combos. O comparativo dos preços é gratuito e a renda para a empresa vem a partir dos cliques nos sites das operadoras.

Gastos com TV por assinatura podem estar sendo aqueles típicos gastos desnecessários. É importante analisar quais os canais realmente serão importantes, o número de pontos na casa, a necessidade de canais em HD. É muito comum a pessoa ter pacotes completos, com todos os canais de esportes e filmes, porém quase não para em casa para assistir tv.

Uma boa alternativa que vem ganhando cada vez mais destaque são os serviços de streaming. Estes, para aqueles que buscam filmes, série e documentários, podem acabar valendo mais a pena do que uma TV por assinatura. O Netflix, por exemplo, tem assinaturas variando de R$ 19,90 a R$ 29,90 por mês. O Amazon Prime também funciona no mesmo esquema do Netflix, com recém lançamento no Brasil, com mensalidade de US$ 2,99.

O Brasil também possui um serviço de streaming nacional. Trata-se do Looke. Entre R$ 16,90 e R$ 25,90 por mês é possível assinar o serviço, que oferece uma série de filmes e séries.

Uma opção diferente é a de alugar filmes pela internet (como se fossem as videolocadoras 2.0). A Google Play, com títulos a partir de R$ 3,90 e o Itunes são boas opções.

Para aqueles que gostam de assistir tudo pela TV, hoje é possível transmitir o conteúdo online por diversas formas: cabo, Smart TV, dispositivos de entretenimento (exemplo: Apple TV) e os transmissores, estes, meus favoritos. Gosto muito do Chromecast, da Google. Através dele e com uma conexão Wi-fi, você consegue transmitir o conteúdo da tela do seu celular ou tablet para uma televisão.

Em resumo, dependendo do que o usuário busca, ele pode acabar tendo uma boa economia mensal com os gastos com entretenimento. Cabe uma análise do que se deseja e do que o mercado oferece. É sempre válido também olhar a reputação das empresas em sites como o Reclame Aqui.

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Os preços dos pacotes e canais oferecidos foram retirados dos sites das operadoras.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Imposto de Renda e Informe de Rendimentos

Acredita-se que o imposto de renda surgiu em 1799 na Inglaterra. O objetivo era, a partir da renda dos cidadãos, arrecadar capital para amenizar as dificuldades financeiras do país. O imposto de renda foi tornando-se comum no mundo todo. Desde 1979 é o imposto número um em arrecadação no Brasil. O imposto geral sobre a renda no Brasil foi criado em 1922.

O Imposto de Renda 2017 começou ontem (02) e com data final para envio até 28 de abril. A expectativa da Receita Federal é receber 28,3 milhões de declaração. Quem atrasa a entrega da declaração acaba tendo que pagar uma multa de 1% do imposto devido ao mês, sendo valor mínimo de R$ 165,74 e o máximo de 20% do imposto devido. 

A vantagem de se entregar a declaração logo no começo é de se ter mais chances de receber a restituição (feita de junho a dezembro). A prioridade da restituição são primeiramente para idosos, e pessoas com deficiências e doenças graves. Logo em seguida a preferência é para quem entregou primeiro. A restituição é dada a quem pagou Imposto de Renda a mais durante o ano. Quem tem muitas deduções, como dependentes e despesas médias, ganha descontos. No final pode haver dinheiro a receber.

São obrigados a declarar imposto de renda quem, por critérios de Renda, Ganhos de capital e operações em bolsa de valores, atividade rural, bens e direitos ou condição de residente no Brasil:

- recebeu rendimentos tributáveis , sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma anual foi superior a R$ 28.559,70;

- recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00.
- optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado à aplicação na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da  Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.

- obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; 

- relativamente à atividade rural:
a) obteve receita bruta anual em valor superior a R$ 142.798,50; 
b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2016 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2016.
- teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro de 2016, de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00.
- passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição se encontrava em 31 de dezembro de 2016.

São dispensados de apresentar a declaração:

a) não se enquadre em nenhuma das hipóteses de obrigatoriedade da tabela anterior;
b) conste como dependente em declaração apresentada por outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos caso os possua;
c) teve a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, quando os bens comuns forem declarados pelo cônjuge, desde que o valor total dos seus bens privativos não exceda R$ 300.000,00, em 31 de dezembro de 2016.

As condições para dependência são de relação com o titular por: cônjuge ou companheiro (companheiro com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, ou cônjuge); Filhos e enteados (até 21 anos ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para trabalho ou até 24 anos se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau); irmãos, netos e bisnetos (sem arrimo dos pais, com guarda judicial, para as mesmas condições de filhos); pais, avós e bisavós (devem ter recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 22.847,76 ou na Declaração de Saída Definitiva do País, com rendimentos não superiores à soma do limite de isenção mensal de R$ 1.903,98); menor pobre (até 21 anos sob guarda judicial) e tutelados e curatelados.

O simulador de alíquota efetiva pode ser acessado neste link.

A declaração pode ser feita por meio do computador usando o programa Gerador da Declaração; online, através do portal e-CAC, com certificado digital; por meio de dispositivos móveis, através do app IRPF. 

Já o programa para declaração encontra neste link.

Quem tem conta nas corretoras de valores já deve ter sido notificado sobre os Informes de Rendimentos. Estes são demonstrativos com os saldos das aplicações e das contas correntes e poupança em 31 de Dezembro. Todas as instituições financeiras devem disponibilizar tal demonstrativo para seus clientes. Estes são necessários para quem for fazer a declaração do IR, informando o saldo das aplicações em "Declarações de Bens e Direitos". Se o valor unitário for menor do que R$ 140,00  o saldo não precisa ser informado. O saldo é o valor das aplicações em poupança, fundos de investimentos e conta corrente.

Lembrando que investimentos em renda fixa como CDBs, LCIs e LCAs, Tesouro Direto têm o imposto de renda retido na fonte.


Corretoras e seus atendimentos

Recentemente escrevemos um post sobre a importância das corretoras para os investidores. Foram levantados alguns parâmetros avaliados por instituições como BM&FBovespa, Banco Data e alguns sites, que devem ser considerados na hora da escolha da corretora.
Além destes, uma boa forma de analisar uma corretora é ouvindo a opinião dos investidores que já fazem o uso das mesmas. Através do Reclame Aqui é possível ver onde os usuários tiveram problemas e se os mesmo foram resolvidos. Abaixo faremos uma análise de algumas das principais corretoras.

1) XP Investimentos

A XP Investimentos, fundada em 2001, com sede no Rio de Janeiro, é considerada a maior corretora independente do Brasil. Em mais de 15 anos de mercado, já são R$ 65 bilhões sob custódia e mais de 230 mil clientes. No índice geral (nota 6,44) a empresa tem boa reputação, com a maior parte de suas reclamações não atendidas.


2) Easynvest

A Easynvest foi uma das primeiras corretoras do Brasil a oferecer serviços pela internet, com a criação da plataforma Easynvest em 1999 e com o primeiro aplicativo de Renda Fixa no Brasil. Sua sede é em São Paulo. No índice geral (nota 6,44) a empresa tem boa reputação, porém tem um alto número de reclamações não atendidas.


3) Rico

Na Rico é possível investir em ações, tesouro direto, fundos, renda fixa e futuros. Há um apoio educacional diferenciado. Recentemente a corretora foi adquirida pela XP Investimentos. No índice geral do Reclame Aqui, a empresa tem boa reputação (nota 6,35), com baixo índice de reclamações não atendidas. 


4) Ágora

A Ágora é uma corretora que faz parte do grupo Bradesco. Atuam há mais de 20 anos no mercado financeiro, com um modelo pioneiro e inédito no Brasil. No Reclame Aqui a empresa possui índice regular (nota 4,33), com praticamente todas as reclamações respondidas.



quarta-feira, 1 de março de 2017

Qual Corretora escolher?

As corretoras de investimentos, até pouco tempo atrás, desconhecida por muitos brasileiros, hoje já faz parte do vocabulário de boa parte dos investidores. No site da BM&FBovespa há uma lista com 88 corretoras listadas, podendo estas ser filtradas por produtos e serviços oferecidos e clientes, selo de qualificação PQO (Programa de Qualificação Operacional, iniciativa para avaliar e reconhecer a qualidade dos serviços prestados pelas corretoras e bancos que atuam nos mercados administrados pela Bolsa). Mesmo assim pelo grande número de possibilidades, a escolha da corretora acaba sendo uma tarefa não tão simples, e precisa ser analisada com calma.
Em relação aos selos de qualificação PQO, existem 4 categorias:

1) Execution Broker

Identifica o Participante de Negociação Pleno e o Participante de Negociação que possuem estrutura organizacional e tecnológica especializada na prestação de serviços de execução de negócios para os investidores institucionais nos ambientes de negociação da BM&FBovespa. Os principais indicadores são Oferta de ferramentas e plataforma eletrônicas de negociação, administração da infraestrutura tecnológica e eficiência na execução de ordens, procedimentos eficazes de administração e gestão de risco, Processos que garantem a eficiência na alocação e na indicação de repasses.

Corretora certificadas:

  • AGORA CTVM S.A.
  • ATIVA INVESTIMENTOS S.A. CTCV
  • BGC LIQUIDEZ DTVM
  • BRADESCO S.A. CTVM
  • BRASIL PLURAL CCTVM S.A.
  • BTG PACTUAL CTVM S.A.
  • CITIGROUP GMB CCTVM S.A.
  • CM CAPITAL MARKETS CCTVM LTDA.
  • COINVALORES CCVM LTDA.
  • CONCORDIA S.A. CVMCC
  • CREDIT SUISSE BRASIL S.A. CTVM
  • EASYNVEST - TITULO CV S.A.
  • ELITE CCVM LTDA.
  • FATOR S.A. CV
  • GERAÇÃO FUTURO CV S.A.
  • GOLDMAN SACHS DO BRASIL CTVM
  • GUIDE INVESTIMENTOS S.A. CV.
  • H.COMMCOR DTVM LTDA
  • HAITONG SECURITIES DO BRASIL CCVM
  • KIRTON CTVM S.A.
  • ICAP DO BRASIL CTVM LTDA
  • ITAÚ CV S.A.
  • J.P. MORGAN CCVM S.A.
  • J.SAFRA CVC LTDA.
  • LEROSA S.A. CVC
  • MERRILL LYNCH S.A. CTVM
  • MIRAE ASSET SECURITIES (BRASIL) CCTVM LTDA
  • MODAL DTVM LTDA.
  • MORGAN STANLEY CTVM S.A.
  • NOVA FUTURA CTVM LTDA
  • PLANNER CV S.A
  • RENASCENÇA DTVM LTDA
  • SANTANDER CCVM S.A.
  • SOCOPA SC PAULISTA S.A.
  • SPINELLI S.A. CVMC
  • TERRA INVESTIMENTOS DTVM LTDA.
  • TULLETT PREBON BRASIL S.A. CVC
  • UBS BRASIL CCTVM S.A.
  • UM INVESTIMENTOS S/A CTVM
  • VOTORANTIM CTVM LTDA
  • XP INVESTIMENTOS CCTVM S.A.

2) Retail Broker

Identifica o Participante de Negociação Pleno e o Participante e Negociação que possuem estrutura organizacional e tecnológica especializada na prestação de serviços de atendimento consultivo e de assessoria financeira, prospecção de clientes e execução de ordens e distribuição de produtos da BM&FBovespa para os investidores pessoas físicas e jurídicas não financeiras. Os principais indicadores são Oferta de serviços de assessoria e plataforma eletrônica de negociação de produtos financeiros; Diversificação de produtos, conteúdo educacional e de alternativas de investimentos e Oferta de ferramentas de negociação de tecnologia móvel e plataformas eletrônicas voltadas a investidores.

Corretoras certificadas:

  • AGORA CTVM S.A.
  • ATIVA INVESTIMENTOS S.A. CTCV
  • BRADESCO S/A CTVM
  • BRASIL PLURAL CCTVM S/A
  • CITIGROUP GMB CCTVM S.A.
  • CLEAR CTVM LTDA
  • CREDIT SUISSE BRASIL S.A. CTVM
  • EASYNVEST - TITULO CV S.A.
  • ELITE CCVM LTDA.
  • FATOR S.A. CV
  • GERAÇÃO FUTURO CV S.A.
  • GUIDE INVESTIMENTOS S.A. CV
  • H.COMMCOR DTVM LTDA
  • KIRTON CTVM S.A.
  • ICAP DO BRASIL CTVM LTDA
  • ITAÚ CV S/A
  • J.SAFRA CVC LTDA.
  • MERC. DO BRASIL COR. S.A. CTVM
  • MIRAE ASSET SECURITIES (BRASIL) CCTVM LTDA
  • MODAL DTVM LTDA.
  • NOVA FUTURA CTVM LTDA
  • PLANNER CV S.A
  • RENASCENÇA DTVM LTDA
  • SANTANDER CCVM S/A
  • SOCOPA SC PAULISTA S.A.
  • SPINELLI S.A. CVMC
  • TERRA INVESTIMENTOS CM S.A.
  • TULLETT PREBON BRASIL S.A. CVC
  • UBS BRASIL CCTVM S.A.
  • UM INVESTIMENTOS S/A CTVM
  • VOTORANTIM CTVM LTDA
  • XP INVESTIMENTOS CCTVM S.A.

3) Agro Broker

Identifica o Participante de Negociação Pleno e o Participante de Negociação que possuem estrutura organizacional e tecnológica especializada na prestação de serviços de atendimento consultivo e de assessoria financeira, prospecção de clientes e execução de ordens e distribuição de derivativos de commodities agropecuárias da BM&FBovespa.

Corretoras certificadas:

  • BRADESCO S/A CTVM
  • BRASIL PLURAL CCTVM S.A.
  • BTG PACTUAL CTVM S.A.
  • FATOR S.A. CV
  • GUIDE INVESTIMENTOS S.A. CV.
  • H.COMMCOR DTVM LTDA
  • HAITONG SECURITIES DO BRASIL CCVM
  • ITAÚ CV S/A
  • NOVA FUTURA CTVM LTDA
  • PLANNER CV S.A
  • SANTANDER CCVM S.A.
  • SOCOPA SC PAULISTA S.A.
  • SPINELLI S.A. CVMC
  • TERRA INVESTIMENTOS CM S.A.
  • UBS BRASIL CCTVM S.A.
  • VOTORANTIM CTVM LTDA
  • XP INVESTIMENTOS CCTVM S.A.

4) Carrying Broker

Identifica o Participante de Negociação Pleno e o Participante de Negociação que possuem estrutura organizacional e tecnológica especializada na prestação de serviços de gerenciamento de risco, liquidação, administração de colaterais, consolidação de posições e serviços de custódia para os investidores institucionais e pessoas jurídicas não financeiras.

Corretoras certificadas:

  • AGORA CTVM S.A.
  • BANCO BTG PACTUAL S.A.
  • BRADESCO S/A CTVM
  • BRASIL PLURAL CCTVM S.A.
  • CITIGROUP GMB CCTVM S.A.
  • CREDIT SUISSE BRASIL S.A. CTVM
  • FATOR S.A. CV
  • HAITONG SECURITIES DO BRASIL CCVM
  • KIRTON CTVM S.A.
  • ITAÚ CV S.A.
  • J.P. MORGAN CCVM S.A.
  • SANTANDER CCVM S.A.
  • UBS BRASIL CCTVM S.A.
  • VOTORANTIM CTVM LTDA
No site do Tesouro também há uma lista de instituições financeiras habilitadas para negociações de títulos do Tesouro Direto.

Além da Bovespa, o Banco Data também faz uma avaliação das corretoras, neste caso para os investidores de renda fixa. Nesse caso, a análise é feita com base nos balanços contábeis das instituições financeiras, sendo possível identificar tendências a fim de calcular o nível de risco de um investimento de longo prazo e compará-lo ao oferecido por outras instituições, assegurando a escolha do melhor no quesito risco e retorno. Vale lembrar que todos os dados veiculados ao Banco Data são público e obtidos diretamente do Banco Central, que divulga trimestralmente os resultados de operação das instituições supervisionadas por ele mesmo.

No Banco Data existem relatórios e balanços de bancos comerciais, financeiras, mercado de capitais, cooperativas de crédito, bancos de investimentos e bancos de desenvolvimento. Segue o top 10 das maiores corretoras em total de ativos, referentes ao trimestre de setembro de 2016:


As listas completa com as maiores corretoras, maiores lucros e maiores prejuízos encontram-se neste link.

No Banco Data também está disponível uma escala de ratings, com os bancos brasileiros. Para entender um pouco mais sobre risco de investimentos, leia este texto.

Outros sites, como por exemplo o Bússola do Investidor e o Viver de Investimento também oferecem comparativos entre corretoras, podendo filtrá-los por uma série de categorias.