quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Dicas e dados sobre a Black Friday

A Black Friday surgiu nos Estados Unidos para nomear a ação de vendas anual que acontece na sexta-feira após o feriado de Ação de Graças (comemorado na 4ª quinta-feira do mês de Novembro). Trata-se da data que mais agita o varejo norte-americano. É considerada a abertura da temporada do Natal, e, pelos descontos, muita gente já aproveita a data para compra dos presentes de final de ano.
Diante do sucesso que a data faz nos EUA, o Brasil começou a realizar a sua Black Friday em 2010, quando foi totalmente online. De lá para cá, o movimento só cresceu.  Nesse ano a BF será no dia 25 de Novembro.
Segundo o Google, a Black Friday no Brasil já tem a adesão de 64% dos consumidores online.
A Ebit mede a reputação de várias lojas virtuais por meio de pesquisas com consumidores reais, gerando dados estratégicos e táticas para o mercado online. Todo um acompanhamento e estudo e feito sobre a Black Friday. Em 2013, os estudos da Ebit mostraram que a "Sexta-feira Negra" movimentou R$ 770 milhões, quebrando todos os recordes de faturamento em um único dia até então. Em 2014 o faturamento foi de R$ 1,16 bilhão. Já no ano passado, a Black Friday atingiu o maior faturamento desde seu início, com faturamento de R$ 1,6 bilhão. O infográfico abaixo, da Ebit, mostra como foi a data:


As projeções da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) para 2016 envolvem um faturamento de R$ 2,14 bilhões.
Porém, com base em todo o destaque midiático e a repercussão que a data têm, muitos varejistas se aproveitam disso. Anúncio de falsos descontos, a elevação dos preços dias antes para abaixar na data, anunciando super descontos tornaram-se atividades muito comuns. Por isso o consumidor deve ficar atento.
O site Reclame Aqui faz toda uma campanha e ações em defesa do consumidor. Em 2015 foram registradas 4.400 reclamações na Black Friday. Os principais motivos de reclamação foram propaganda enganosa (36,2%), problemas para finalizar a compra (9,1%) e divergência de valores (7,1%). A categoria com mais reclamações foi a de Informática, seguida por celulares e eletrônicos. Segue o ranking do Reclame Aqui com as empresa mais reclamadas na última edição:



Por isso, para maior segurança e compartilhar os dados com os demais consumidores, é importante denunciar as irregularidades.
Conforme descrito, um dos problemas frequentes é na hora de finalizar pedido. Por conta do número elevado de acessos, os sites costumam enfrentar instabilidades e sair do ar. Por isso, uma dica importante é fazer cadastro nestes alguns dias antes, pulando uma etapa do processo. A lista dos sites participantes oficiais fica disponível em http://www.blackfriday.com.br/ . Recomenda-se sempre olhar a reputação destes. O Procon tem a lista de sites NÃO recomendados. Outra medida importante, para ir direto ao que precisa e evitar um pouco o consumismo compulsivo é fazer uma lista de desejos antes do evento e, levantar quais eram os preços, para comparação. Sites de comparação de preço, como o Buscapé são recomendados. O site criou uma página especial para a Black Friday, onde é possível consultor o histórico de preço do produto desejado, alerta de menores valores, proteção de compra, entre outras medidas. Verificar o orçamento disponível para não gastar mais do que tem também é fundamental.
Segundo o Buscapé, as categorias que mais interessaram os consumidores em 2015 foram: moda (9,1% dos pedidos), eletrodoméstico (17,2%), telefonia (16,6%), informática (9%) e eletrônicos (9,2%). O gráfico abaixo, comparado entre os anos de 2010 e 2015, mostra os números emitidos pelo Buscapé.



O comparador de preços Zoom levantou o ranking das categorias de produtos que tiveram a maior média de descontos no ano passado: desumidificador de ar (70% de desconto), adaptador e roteador para Voip (66%), jogos Nintendo DS (63%), bateria para telefone sem fio (61%). Também segundo o Zoom, as ofertas mais agressivas acontecem logo no início da ação, perto a meia-noite. 

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