O conceito de Economia Criativa surgiu na Austrália, por volta de 1994. Foi criado um programa com a ideia de valorizar o trabalho criativo local aliado ao novo papel que as tecnologias tinha nesse original cenário mundial, ou seja, fazer de todo ou qualquer conhecimento criativo um valor que contribuísse para o desenvolvimento econômico do país.
Segundo o SEBRAE, Economia Criativa é um termo criado para nomear modelos de negócio ou gestão que originam em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos visando a geração de trabalho e renda.
John Howkins, consultor inglês autor do livro "The Creative Economy" diz que as pessoas da nova economia querem lucrar usando seus cérebros, não precisando de capital ou terra. Ele classificou os seguintes setores como pertencentes a Economia Criativa: propaganda, arquitetura, artes, artesanato, design, moda, cinema, música, artes cênicas, pesquisa e desenvolvimento, software, brinquedos, TV e rádio e vídeo games.
Empresas de Economia Criativa vêm tendo um papel de destaque na economia mundial e do Brasil. Segundo a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, em 2013 o PIB da indústria criativa foi de R$ 126 bilhões, representando 2,6% do PIB brasileiro. Em uma década esse PIB cresceu 69%, quase o dobro da taxa da economia. O mercado de trabalho deste ramo atingiu 1,8% do total de empregos.
A Tendere é uma empresa filha da UNICAMP que tem a Economia Criativa como um de seus valores. A empresa oferece os seguintes tipos de serviço: Relatório de tendências criativas e de consumo; palestras, cursos e workshops relacionados à moda; Soluções em negócios da moda; estúdio (desenvolvimento de produtos e coleções de moda alinhados com tendências e público-alvo; Marketing Digital de marcas de moda e de negócios criativos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário