Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), educação financeira é o "processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram a sua compreensão em relação aos conceitos e produtos financeiros, de maneira que, com informação, formação e orientação, possam desenvolver os valores e as competências necessárias para se tornarem mais conscientes das oportunidades e riscos nelas envolvidos e, então, podem fazer escolhas bem informadas, saber onde procurar ajuda e adotar outras ações que melhorem o seu bem-estar. Assim, podem contribuir de modo mais consciente para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro."
A OCDE atua nos âmbitos internacional e intergovernamental e reúne os países mais industrializados do mundo e alguns países emergentes. Seus representantes efetuam o intercâmbio de informações e alinham políticas, como o objetivo de potencializar seu crescimento econômico e colaborar com o desenvolvimento de todos os países membros. A organização tem sede em Paris, foi fundada em 14 de dezembro de 1961, sucedendo a Organização para Cooperação Econômica Europeia, e possui hoje 34 membros. O Brasil não é um membro, porém é um parceiro-chave, podendo participar de Comitês da Organização e de inúmeras áreas de trabalho.
Por ser um país em desenvolvimento, a recente ascensão econômica de milhões de brasileiros aumentou o contato do cidadão com situações e operações financeiras que não eram tão comuns. Além disso, o aumento de possibilidades de consumo fez-se necessário promover a educação financeira para despertar a consciência da população.
Dessa forma, o Brasil criou uma Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), criada para promover ações de educação financeira gratuitas e sem qualquer interesse comercial, criada em 2010.
A medida é muito importante, contribuindo para o desenvolvimento não só na educação financeira de sua população, mas também contribuindo para desenvolvimento econômico e social. Uma pesquisa da SPC Brasil, realizada em janeiro de 2015 levantou que quatro em cada dez consumidores consideram-se desorganizados financeiramente, e sete em cada dez sentem dificuldades para realizar esta tarefa.
O próprio SPC Brasil desenvolveu o Meu Bolso Feliz, portal de orientação financeira para os cidadãos, com uma linguagem simples e, ao mesmo tempo, consciente e didática. Diversos temas são abordados, ferramentas são apresentadas, em função de auxiliar as pessoas a cuidarem bem dos seus orçamento e investimentos.
Portanto, cabe agora ao cidadão escolher as melhores fontes para aumentar sua educação financeira, que deve ter um estudo contínuo, já que o mercado e a economia estão sempre num cenário dinâmico.
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